POETANDOOO

ESCREVER É UMA FORMA DE COLOCAR NOSSOS PENSAMENTOS EM ORDEM.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amanhecer




Para falar a verdade 
hoje não sei bem o que escrever,
só sei que estou feliz
Sei que cada momento de alegria
compõem a felicidade 
uma amanhecer em boa companhia
pode fazer com que por toda a semana
um sorriso brote em meu rosto
como se refletisse o sol 
iluminando meu olhar
alivia as magoas de meu coração
me dão a ilusão de que elas nunca existiram.
todo sentimento de carinho
gera uma onda de calor
provoca um brilho no olhar
atrai boa sorte
quero continuar sendo feliz
que todos os dias sejam 
de lindos amanheceres.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O QUE SERIA DO AMANHÃ?



Se eu morresse hoje,
estaria livre dos problemas que viriam.
Se eu morresse hoje,
teria a ilusão de que o amor
seria sincero e verdadeiro.
Se eu morresse hoje,
poderia imaginar que meu homem
continuaria a me procurar.
Se eu morresse hoje,
evitaria sofrer por amor.
Se eu morresse hoje,
iria me iludir que a felicidade
estaria logo ai
E que eu é que não a alcancei.
Se eu morresse hoje,

o que seria do amanhã?




                                   

4ª classificada no concurso de SÃO JOSE DO NORTE

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

CELEBRAÇÃO




Havia uma dor no peito 
que já não existe...
Há uma nova dor, 
dor de amor correspondido, 
de beijos compartilhados
De abraços trocados, 
de bons momentos vividos
Se esses momentos irão se repetir?
Isso já não nos assusta mais
O que vivemos está gravado
 em nossas memórias pra sempre
como se fosse tatuagem em nossas peles
cada beijo trocado faz parte de nossos corpos
Uma voz ecoa nos sonhos 
como se fosse música no ar
para acalentar devaneios 
Um sorriso é a imagem que surge
 quando  se fecham os olhos
São raras as vezes que nos sentimos amados 
e quando isso acontece devemos celebrar...

POESIA  PUBLICADA NO LIVRO  DO CONCURSO EM PELOTAS

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FRUTO DA SOLIDÃO





A dor que trago no peito
é fruto da solidão
Fruto das incertezas
que carrego na mente
A dor que trago no peito
parece não ter limite
Toda vez que paro
para pensar na vida
Nos amores que acreditei eternos
Mas que descobri serem
tão voláteis quanto o éter
Sinto um aperto no peito
Como se este fosse se dividir em dois
Pois a dor que sinto
já não cabe mais dentro dele
Ela quer mais espaço,
quer se sentir livre para ir embora
Essa dor também não suporta mais
viver presa as minhas memórias
Eu quero viver outras histórias
Quero sentir-me viva
como uma orquídea selvagem
Como quem nunca se iludiu
com as pessoas erradas
Essa dor, nenhum remédio pode curar
Pois ela está na alma, reflete no corpo 
É uma dor de desamor...



POESIA  PREMIADA EM 2º LUGAR NO CONCURSO  DO CENTRO DE ESCRITORES DE SÃO LOURENÇO DO SUL